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EUA x China: como a guerra tarifária entre os países pode afetar seus investimentos?

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Após tomar posse na Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump em uma de suas primeiras medidas adotou um novo formato de tarifa de importação a outros países. Sendo uma das maiores economias do mundo, a China não ficou de fora da taxação norte-americana e decidiu reagir, criando um cenário de disputa econômica em escala global.

A nova guerra tarifária, que agitou o mercado financeiro entre as duas maiores potências mundiais, aqueceu o debate sobre o futuro de investimentos atrelados às economias dos países.

Diante do atual cenário, a SIR Investimentos – empresa que realiza serviços de assessoria de investimentos -, fez uma análise referente ao tema e apontou o que a nova conjuntura significa para os investimentos.

Leia abaixo:

Em um cenário de constantes transformações, a guerra comercial entre as duas maiores potências do mundo não apenas agitou os mercados globais, como também reacendeu debates sobre inflação, cadeias produtivas e proteção de portfólios.

Com tarifas americanas chegando a até 145% sobre importações chinesas — e com a China reagindo com medidas igualmente rigorosas — o ambiente permanece volátil. Agora, a negociação de novos acordos entre os países pode trazer novas mudanças, na tentativa de conter impactos mais amplos sobre a economia global.

E para quem investe, o que muda?

🔹 Aumento de custos: Produtos importados, inclusive tecnologias e itens do dia a dia, podem subir de preço, pressionando setores inteiros.

🔹 Volatilidade acentuada: Mercados reagem a cada notícia. Ações, câmbio e até commodities têm oscilado com força.

🔹 Brasil no radar: Apesar das tensões, o Brasil bateu recordes de exportação para EUA e China no 1º trimestre. Isso abre oportunidades em setores específicos da economia local.

🔹 Oportunidades com critério: Crises comerciais podem gerar distorções que abrem brechas para ganhos — desde que com estratégia e proteção.

Se você não está revendo seu portfólio diante desse cenário, pode estar exposto mais do que deveria. Fale com um assessor e esteja à frente das turbulências do mercado.

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Na Paraíba, Sindipetro deixa claro que valores da Petrobras só são referência em caso de aumento. Redução, nem pensar

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Redação do Portal da Capital

* Por Suetoni Souto Maior

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis da Paraíba (Sinpetro-PB), Omar Hamad, deu declarações nesta semana que explicam muito o comportamento dos postos de combustíveis do Estado. Segundo ele, não há garantias de que a redução de 5,6% no preço da gasolina vendida às distribuidoras pela Petrobras chegue às bombas. Uma realidade bem diferente de quando a estatal brasileira anuncia qualquer tipo de reajuste no preço dos produtos.

E a desculpa para a alegação é bem curiosa. “O posto não compra diretamente da Petrobras. Há um atravessador no meio — Vibra, Shell, Ipiranga… São as distribuidoras. E a maioria delas ainda não reou esse desconto, ou nem o recebeu”, explicou. Ele também destacou que parte significativa do combustível que abastece a Paraíba vem de refinarias da Bahia e do Rio Grande do Norte, muitas vezes com base no mercado internacional. “Hoje, o produto da Petrobras representa no máximo 60% do que chega ao Norte e Nordeste.”

Além disso, foram dadas declarações de que a maioria das distribuidoras seguem os preços internacionais do petróleo e coisa do gênero. Alegações que não encontram ressonância quando, por ventura, a Petrobras anuncia o reajuste nos preços dos combubstíveis. Uma realidade que é sentida no bolso pelos consumidores toda vez que acontece e de forma imediata. O anúncio de reajuste ocorre em um instante e o valor nas bombas já é alterado horas depois.

O Ministério de Minas e Energia (MME) solicitou, por meio de ofício enviado na última terça-feira (3), a atuação coordenada de órgãos de fiscalização para assegurar que a recente redução no preço da gasolina anunciada pela Petrobras seja reada de forma imediata e integral aos consumidores nos postos de combustíveis. O Procon-JP também anunciou movimento para pressionar os postos e distribuiroras a rearem para o consumidor a redução nos preços. Mesmo assim, não há garantias de que isso ocorra.

A conclusão mais lógica é a velha máxima de que todo dia sai um besta e um sabido de casa e quando eles se encontram, fazem negócio. Neste caso, os bestas somos nós.

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Candidatura de João ao Senado não é mais dele

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Redação do Portal da Capital

* Por Josival Pereira

Começa a se evidenciar agora, claramente, e em nível nacional, uma situação que já desenhávamos aqui em dezembro de 2024 (29/12/2024) no texto com o título “Planos nacionais tornam candidatura de João ao Senado imprescindível”.

O apelo público do presidente Lula dirigido ao governador João Azevedo, no XVI Congresso do PSB, neste fim de semana, em Brasília, em defesa candidatura ao Senado confirma nossa avaliação. Já adiantávamos, no final do ano ado, que o risco de perda da maioria no Senado para a direita bolsonarista iria obrigar o presidente Lula a se envolver mais decisivamente na eleição para o Senado. O perigo de intervenção no STF e de desestabilização do governo fariam Lula, da mesma forma que Bolsonaro faz, mobilizar os melhores quadros país afora para disputar cadeiras de senador.

Assim, nossa avaliação, externada naquele momento, era que a candidatura de João Azevedo ao Senado estava acima das querelas e interesses locais. Na verdade, já ali, a candidatura de João não era mais dele. Lula tornou cristalina essa visão de um extrato da realidade da disputa eleitoral que se avizinha em seu discurso no congresso do PSB.

Mas o problema em jogo não é somente esse. Há uma outra questão, além dos muros da Paraíba, que impulsiona a candidatura do governador João Azevedo (assunto também abordado em nosso comentário de dezembro de 2024). Todos os quatro senadores da bancada do PSB (Chico Rodrigues, Cid Gomes, Flávio Arns e Jorge Kajuru) têm seus mandatos expirando no início de 2027. Não será fácil conquistar uma bancada do mesmo tamanho nas urnas. Se a quiser manter ou ampliar, o PSB terá que lançar candidatos com reais condições de vitória. Um desses possíveis candidatos é o governador João Azevedo.

Por mais essa razão, a candidatura de João ao Senado não é mais somente dele. É de Lula e é também do PSB.

Lógico que existem também questões políticas locais que empurram o governador para a candidatura ao Senado. Há tradição de candidaturas de governadores ao Senado, além do interesse das diversas forças políticas emergentes em assumir o comando do Poder no Estado.

Na esfera mais íntima, conhecendo-se o que se conhece do governador, é possível dispor que, não sendo adepto de virada de mesa de última hora nas articulações políticas nem uma pessoa com excesso de apego ao poder, o governador João Azevedo não ambicione manter o total controle do poder estadual. Sabe João, como ninguém, que fora do governo, o poder tem outro peso. Na política, o melhor talvez seja o poder solidário.

Ainda no compartimento do foro íntimo, em que pese ser espaço inível, não é possível que não e pela cabeça do governador que a vida esteja lhe oferecendo nova oportunidade de serviço público, agora no plano nacional, ou esteja proporcionando uma chance ascensão pessoal, ou que, o mandato de senador, possa ser o prêmio merecido por tantos anos dedicados ao serviço público, uma espécie de quase confortável aposentadoria.

Além de tudo isso, registre-se que a candidatura de João Azevedo recebe irrefreável estímulo das pesquisas de intenção de voto. Como ignorar uma realidade eleitoral tão promissora ou trocar tudo em sacrifício de um projeto de poder pessoal ou de um grupo de pressão? Difícil desprezar realidade tão nítida e oportunidade tão larga.

Eis, pois, o quadro e as forças que impulsionam a candidatura do governador João Azevedo ao Senado e a tornam praticamente irreversível. O quadro amplamente favorável não implica, porém , que João assuma imediatamente a postura de candidato. É preciso respeitar as conveniências do governo e construir uma transição de absoluta confiança para ele e para a Paraíba.

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Exoneração de Panta por Alvino é um clássico do ‘criador’ que é obrigado a desapegar

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Redação do Portal da Capital

* Por Suetoni Souto Maior

O prefeito de Santa Rita, Jackson Alvino (PP), apresentou o caminho da rua ao ex-prefeito Emerson Panta, do mesmo partido. O ex-gestor ocupava o cargo de secretário de Representação Institucional do município e, segundo o sucessor, não vinha apresentando resultados satisfatórios na pasta. A exoneração ocorreu na tarde desta segunda-feira (02/06), mas o distanciamento entre os dois, digamos, vinha sendo construído a conta-gotas.

Alvino foi eleito no município apoiado por Emerson Panta. A disputa, na cidade, foi bastante renhida e o prefeito precisou superar o comunicador Nilvan Ferreira, que tinha o apoio do governador João Azevêdo (PSB). ado o pleito, já investido na cadeira, o mandatário ampliou as articulações políticas, colocando em segundo plano o ex-prefeito. Este último, apesar de nomeado para a gestão e com promessa de apoio futuro, acabou perdendo espaço.

O prefeito costurou uma aproximação improvável com João Azevêdo e conseguiu emplacar a mulher, Fernanda Alvino, no comando do PSB na cidade. Em entrevista ao jornalista Heron Cid, após ser demitido, Panta apelou para a emotividade. Disse que o povo e a imprensa de Santa Rita sabem o que ele fez pelo prefeito.

O que acontece em Santa Rita hoje, na verdade, é o mais do mesmo na política. O criador sempre quer mandar na criatura e é obrigado a desapegar do poder por ela. Sigamos…

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