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Paraíba

Eleições Crea-PB: apenas chapa encabeçada por Hugo Paiva está livre de entraves para a disputa

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Segundo análise técnica e posicionamentos da Comissão Eleitoral Regional da Paraíba (CER-PB), instituída pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia no Estado da Paraíba – CREA-PB, apenas a chapa encabeçada pelos engenheiros civis Hugo Paiva, Ledson Leitão, Felipe Gadelha e Vinicius Marchese está livre de entraves e plenamente apta para concorrer às eleições neste ano de 2023.

Hugo Paiva é presidente licenciado e candidato à reeleição no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea-PB). Já os engenheiros civis Ledson Leitão e Felipe Gadelha são candidatos no pleito que definirá a nova diretoria da Mutua– Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-PB. Os candidatos disputam, respectivamente, os cargos de diretor geral e istrativo.

Já Vinícius Marchese é candidato à Presidência do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia).

De acordo com documentos emitidos pela CER-PB, pelo menos, outras duas chapas que disputam as Eleições do Confea/Crea-PB/Mutua estão “sub judice”.

Ainda segundo a Comissão, a chapa encabeçada pelo engenheiro de minas Renan Azevedo, bem como a que tem o engenheiro civil Higo Braga da Silva, seguem na disputa eleitoral por força de liminares, que são decisões judiciais de caráter precário, sujeitas a revogação.

A candidatura de Higo Braga da Silva, de acordo com o Processo nº: 0808055-60.2023.4.05.8200 – Mandado de Segurança Cível, apresentou problemas por apresentação insuficiente de documentação.

Segundo o documento, Higo Braga “apresentou uma declaração da Abenc-PB (datada de 18/03/2020) como documento para comprovação do requisito previsto no artigo 26, alínea “e”, da Resolução nº 1.114/2019 do Confea, não tendo sido juntado ao processo qualquer outro documento que indique a sua filiação a outra entidade de classe, ao mesmo tempo que não consta do sistema corporativo Sitac o registro de qualquer filiação do profissional a entidade diversa”, diz o Processo.

Já no caso da chapa encabeçada por Renan Guimarães de Azevedo, o Processo nº 0807805-27.2023.4.05.8200 – Mandado de Segurança Cível, o documento confirma que a liminar foi concedida apesar da CER-PB ter negado o pedido de registro de candidatura “sob a alegação de que não foi apresentada uma declaração ou certidão que validasse suas filiações à entidade, registradas e homologadas no Sistema Confea/Crea”.

Ainda segundo o mesmo documento, “[…] não consta da documentação apresentada qualquer declaração ou certidão que ateste as referidas filiações, uma vez que os documentos apresentados não foram emitidos pelas entidades e não são capazes de comprovar a atual existência da filiação, não sendo, portanto, capazes de comprovar o “vínculo associativo de três anos, no mínimo, contados da convocação da eleição”, requisito previsto no artigo 26, alínea “e”, da Resolução nº 1.114/2019 do Confea”.

A chapa de Renan ainda enfrenta diversas suspeitas de nepotismo, apresentando uma série de conexões familiares consideradas reprováveis do ponto de vista ético, conforme indicado a seguir:

– Paulo Laércio Vieira que concorre ao cargo de diretor Geral da Mutua-PB, possui filho e cunhado em cargos de assessoria no Crea-PB;

– Virgínia Barroca que concorre ao cargo de diretora istrativa da Mutua-PB, possui filho em cargo de assessoria no Crea-PB;

– Giucélia Figueiredo, ex-presidente do Crea-PB e madrinha política de Renan Azevedo possui primo em cargo de assessoria no Crea-PB;

– Sérgio Barbosa, ex-presidente do Crea e apoiador da chapa de Renan também possui um filho em cargo de assessoria no Crea-PB

Eleições

Os votos poderão ser registrados através do site votaconfea.com.br, no dia 17 de novembro de 2023, no período de 8h às 19h, no horário de Brasília-DF. Todo profissional registrado e em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea até 30 (trinta) dias antes da data da eleição é considerado eleitor e votará na circunscrição do Crea onde quitou sua última anuidade, independente do seu registro originário ou locais onde possuir visto.

Clique nos links abaixo e confira documentos:

Edital eleitoral chapas deferidas

Edital eleitoral chapas deferidas (geral)

Chapa Higo Braga deferimento sub judice

Chapa Renan Guimaraes deferida sub judice

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Paraíba

TCE-PB alerta prefeitos sobre gastos públicos com festas juninas para evitar multas e ressarcimento

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O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) alerta aos gestores municipais para que observem rigorosamente a legislação que regula os gastos com eventos festivos financiados com recursos públicos. O alerta se dá pela proximidade dos festejos juninos deste ano de 2025.

O presidente do TCE-PB, conselheiro Fábio Nogueira, enfatizou a importância do cumprimento das Resoluções Normativas e decisões recentes da Corte de Contas. Segundo ele, os normativos estabelecem critérios para a realização desses eventos, exigindo, entre outros pontos, compatibilidade com o cronograma mensal de desembolso. O objetivo é garantir que as festividades não comprometam obrigações essenciais dos municípios, como o pagamento da folha de pessoal, os investimentos em saúde e educação, o ree à previdência e o pagamento a fornecedores.

“A atuação responsável do gestor exige o respeito aos princípios da legalidade, moralidade, economicidade e razoabilidade, especialmente diante de outras demandas prioritárias, como infraestrutura, saúde e educação”, destacou o presidente.

O TCE-PB orienta que a realização de eventos com recursos públicos deve ocorrer apenas em situações de comprovado interesse público, como tradição cultural consolidada ou potencial geração de receitas por meio do turismo. Municípios em estado de calamidade pública ou emergência devem se abster dessas despesas.

O Tribunal também chama atenção para o regime jurídico das contratações públicas previsto na Lei nº 14.133/2021, que reforça o papel fiscalizador dos Tribunais de Contas e impõe regras mais rígidas para o uso de recursos públicos.

Penalidades — Em caso de descumprimento das normas, o TCE-PB poderá aplicar penalidades aos gestores, como multas e a obrigação de ressarcimento ao erário, especialmente quando identificadas contratações irregulares ou despesas incompatíveis com a realidade fiscal do município.

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MPF quer remover ocupações irregulares, proteger restinga e recuperar terrenos da União em Pitimbu

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou uma série de medidas conjuntas a órgãos federais, estaduais e municipais para conter a degradação ambiental e recuperar áreas de restinga e terrenos de marinha na Ponta de Coqueiro, em Pitimbu, litoral sul da Paraíba. A recomendação, expedida em 27 de maio, tem como base registros técnicos e fotográficos que evidenciam a ocupação irregular e a degradação de ecossistemas costeiros legalmente protegidos.

O documento foi encaminhado à Secretaria de Meio Ambiente de Pitimbu, à Superintendência de istração do Meio Ambiente (Sudema), à Superintendência do Patrimônio da União na Paraíba (SPU/PB), ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Entre os problemas identificados estão construções e cercamentos sobre áreas de restinga e terrenos da União, supressão de vegetação nativa, presença de espécies exóticas invasoras e comprometimento da regeneração natural desses ecossistemas, que cumprem papel essencial na contenção da erosão costeira e na estabilização das dunas.

O MPF recomendou providências como o levantamento fundiário da faixa de marinha, a remoção de cercas e construções irregulares, o controle da vegetação invasora e a execução de ações de recuperação ambiental — incluindo reflorestamento, plantio orientado e campanhas de educação ambiental. Os órgãos têm 15 dias úteis para informar as providências adotadas.

Está prevista para o dia 2 de junho uma ação de fiscalização conjunta na área, com o objetivo de alinhar as medidas e promover a retomada das áreas públicas degradadas. A recomendação assinada pelo procurador da República João Raphael Lima Sousa considera “a necessidade de atuação articulada e preventiva por parte dos órgãos públicos competentes, nas esferas federal, estadual e municipal, com vistas à proteção do patrimônio público, à recuperação ambiental e à garantia do uso comum e sustentável do litoral”.

A restinga fixadora de dunas é reconhecida como área de preservação permanente pela legislação ambiental brasileira. Já os terrenos de marinha são bens públicos federais, inalienáveis e imprescritíveis, cuja ocupação não autorizada é proibida. A omissão das autoridades diante das irregularidades poderá resultar na adoção de medidas istrativas e judiciais pelo MPF.

Entenda o que está em jogo

O que é a restinga?
A restinga é uma formação vegetal típica das regiões costeiras brasileiras, composta por plantas adaptadas a solos arenosos. Quando ocorre sobre dunas, ela cumpre uma função ambiental essencial: fixar a areia, estabilizar o terreno e impedir a erosão provocada pela ação do vento e do mar. Por isso, a restinga fixadora de dunas é considerada área de preservação permanente pela legislação ambiental — ou seja, sua conservação é obrigatória.

O que são terrenos de marinha?
Terrenos de marinha são faixas de terra próximas ao litoral que pertencem à União. Por lei, são considerados bens públicos federais, inalienáveis e imprescritíveis, e sua ocupação deve seguir regras específicas. Essas áreas existem para garantir o uso coletivo do litoral e a proteção do meio ambiente costeiro. Ocupações irregulares, como construções, cercamentos ou intervenções não autorizadas, são proibidas.

Recomendação nº 10/2025

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Paraíba

Minha Casa, Minha Vida: Governo Federal inicia construção de 100 novas moradias na Paraíba; confira

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O Governo Federal inicou entre os dias 19 e 23 de maio 11 novas obras do Minha Casa, Minha Vida. Ao todo, são 1.280 moradias sendo construídas para realizar o sonho da casa própria para a população brasileira. Cerca de 5 mil pessoas devem ser beneficiadas.

Do total de moradias, na Paraíba, pelo menos, 100 unidades habitacionais estão sendo construídas em Itaporanga, por meio do Residencial Itaporanga 1.

Confira abaixo a relação completa do início de obras:

Norte

Dois municípios do Tocantins tiveram a obra de seus residenciais iniciadas. Gurupi, com o Condomínio Residencial Nova Fronteira I, de 144 unidades habitacionais, e Colinas do Tocantins, com a etapa dois do Residencial Aeroporto 2, de 100 moradias.

Nordeste

Empreendimentos no Ceará, Paraíba, Bahia, Piauí e Maranhão começaram suas construções. Em Maracanaú (CE), a obra da primeira etapa do Residencial Raimundo Virginio de Sousa foi iniciada, com 240 unidades habitacionais. Em Batalha (PI), o Residencial Nova Batalha começou suas obras, visando as 90 moradias previstas no empreendimento.

Em Itaporanga (PB), 100 unidades habitacionais estão sendo construídas por meio do Residencial Itaporanga 1. Em Serra do Ramalho (BA), o residencial Cidade Nova 2 começou suas obras, de 60 moradias.

Por último, Maranhão teve três inícios de obras no município de Santa Inês, sendo o Residencial Jardim das Oliveiras 1 e o Residencial Jardim das Oliveiras 2, com 144 unidades habitacionais cada, e o Residencial Jardim das Oliveiras 3, com 112. O município de Pastos Bons (MA) também teve obras iniciadas, referente ao Residencial Pastos Bons 1, com 50 moradias.

Sul

A capital paranaense de Curitiba teve as obras do Residencial Corbelia iniciadas na última semana. Serão 96 unidades habitacionais construídas no local.

“É essencial esse acompanhamento diário e semanal de todos os residenciais e moradias sendo construídos por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Estamos falando do lar de famílias que poderão crescer e descansar em segurança e conforto no dia de amanhã, graças à essas obras que ocorrem e acompanhamos hoje”, afirma o secretário Nacional de Habitação, Augusto Rabelo.

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