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Smartphones: Oito em cada dez brasileiros estouram pacote de dados

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Oito em cada dez brasileiros que possuem smartphone acabam estourando seus pacotes de dados antes do final do período programado para utilização. Essa é uma das conclusões da pesquisa Global Mobile Consumer Survey 2017, realizada pela Deloitte com 2.000 entrevistados no Brasil. O estudo destaca as características de uso intenso dos celulares, assim como a costumeira falta de planejamento de gastos dos consumidores.

De acordo com o levantamento, mais da metade (51%) das pessoas consultadas que contratam serviço de dados para ar a internet possuem pacotes limitados, menores que 3GB de capacidade, enquanto 20% dos participantes não sabem sequer qual é o tamanho do plano contratado com sua operadora.

Diante do uso intenso, três de cada cinco brasileiros que responderam à pesquisa disseram que tentam reduzir ou limitar o uso de seus smartphones. Vinte e nove por cento afirmaram que desligam a conectividade de dados de seus aparelhos para economizar. Outros 28% desativam as notificações de áudio, enquanto que um percentual idêntico simplesmente desliga os aparelhos durante a noite.

“O fenômeno da afinidade e do apego do brasileiro em relação às tecnologias móveis realmente merece estudo. Com os resultados da Global Mobile Consumer Survey 2017, constatamos que nossa sociedade vive mudanças de hábitos e costumes que têm transformado a maneira como as pessoas se comportam, como trabalham, estudam, se divertem e se relacionam. Para além das curiosas conclusões de nosso estudo, traçamos um importante retrato dos tempos atuais, das potencialidades e perspectivas que se abrem para o futuro”, afirma Marcia Ogawa, sócia-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicação da Deloitte no Brasil.

A atual edição do estudo foi feita concomitantemente pela Deloitte em 22 países, incluindo o Brasil. A consulta foi feita por meio de questionários eletrônicos com mais de 40.000 pessoas, das quais 2.000 brasileiras, sobre seus hábitos de consumo de tecnologias móveis.

Smartphone segue como “sonho de consumo”

Apesar de 87% dos participantes da pesquisa terem revelado já possuir ou ter o a um smartphone – parcela sete pontos percentuais maior do que a registrada na edição do ano ado (80%) e dez pontos acima da apurada em 2015 (77%) –, esse tipo de aparelho continua sendo o principal “sonho de consumo” entre os brasileiros, como indicam os resultados do levantamento.

Sessenta e dois por cento dos participantes afirmaram que o smartphone é o equipamento móvel mais citado entre aqueles que as pessoas pretendem adquirir no próximo ano (alta de três pontos percentuais ante os 59% de 2016). O segundo aparelho mais desejado é o notebook (com 31% de citações em 2017, pequeno recuo ante os 32% no ano ado), seguido pelo tablet (cujo interesse foi o que mais se retraiu em 12 meses, chegando a 28%, ante 32% do ano anterior).

Brasileiros conectados em todos os momentos

Mais uma vez, os brasileiros que foram consultados pela Global Mobile Consumer Survey 2017 deram mostras de seus hábitos excessivos na utilização dos smartphones. Quase metade (45%) dos jovens entre 18 e 24 anos disse que checa notificações de mídias sociais no meio da noite. Na média geral, entre os participantes de todas as idades, esse hábito noturno afeta 33% dos participantes.

Fazendo a comparação com outros países, 22% dos jovens britânicos até 24 anos têm o costume de checar suas notificações de mídias sociais no meio da noite. Já na média geral de todos consultados na pesquisa do Reino Unido, esse percentual fica abaixo de um terço (10%) do demonstrado pelos brasileiros. Os jovens canadenses (24%) e os australianos (31%) também ficam atrás dos usuários do Brasil quando o assunto é mexer nos smartphones em plena madrugada.

O uso excessivo dos smartphones é notadamente um fator de atrito entre muitos casais. De acordo com a pesquisa da Deloitte, 56% das pessoas que têm um relacionamento estável consideram que seu parceiro ou parceira utiliza demasiadamente seu celular.

A opinião sobre excessos é ainda mais marcante entre os pais, já que 63% deles avaliam que seus filhos usam muito os smartphones. Porém, quando a questão é autocrítica, um percentual menor reconhece seus próprios excessos: exatamente metade (50%) dos participantes do estudo reconhecem hábitos exagerados no uso de seus aparelhos.

Smartphone no trabalho

Quase dois terços (64%) dos brasileiros participantes reconhecem utilizar com frequência seus aparelhos para uso pessoal em pleno horário de serviço. Apenas 4% afirmam nunca fazer esse uso e 31% o fazem eventualmente.

No Reino Unido, metade (50%) dos britânicos consultados pelo estudo reconhece utilizar com frequência seus aparelhos para uso pessoal em pleno horário de serviço, enquanto que 10% afirmam nunca fazer esse uso e 40% o fazem eventualmente.

Já no Canadá, o percentual daqueles que usam seus smartphones no serviço com finalidades pessoas é ainda mais baixo (46%). Somente 10% dizem nunca fazer esse uso e 44% usam esporadicamente. Também os australianos demonstram respeitar mais o ambiente de trabalho que os brasileiros, já que pouco menos da metade (48%) dos participantes tem esse hábito, 44% fazem uso eventual do celular no trabalho e 8% nunca recorrem a seu aparelho nesse ambiente.

Na ponta oposta dessa equação, 48% dos brasileiros consultados afirmaram utilizar por razões profissionais seus smartphones com alguma frequência fora do horário de trabalho. Trinta e nove por cento agem assim eventualmente e 13% não utilizam essa ferramenta para fins de trabalho durante seus períodos de folga.

Os britânicos evitam “levar trabalho para casa”. Apenas 19% deles disseram que consultam seus smartphones por razões profissionais com frequência fora do horário de trabalho, 34% agem assim eventualmente, enquanto que 47% nunca usam essa ferramenta em suas folgas.

Canadenses (22%) e australianos (26%) também são mais reticentes a tratar sistematicamente de questões profissionais fora do ambiente de serviço. Quarenta por cento dos consultados no Canadá e 42% na Austrália levam eventualmente trabalho para casa com seus smartphones, enquanto que 37% e 32%, respectivamente, nunca fazem isso.

Mensagens instantâneas no topo

Os aplicativos (APPs) de troca de mensagens instantâneas são os mais utilizados pelos participantes da pesquisa da Deloitte, e quase totalidade deles (94%) confirmou usar esse tipo de solução em seus smartphones. O segundo grupo de APPs mais lembrado é o de redes sociais, com 89% de citações. Pouco abaixo, vêm os aplicativos de e-mails (com 82% das referências) e as ligações de voz tradicionais (80%).

Já o avanço no o às redes de dados móveis de quarta geração (ou 4G) entre os usuários brasileiros de telefonia móvel foi considerável nos últimos dois anos, partindo de 25% dos participantes da pesquisa de 2015 para 44% no ano ado, e chegando aos 61% em 2017 – ou 36 pontos percentuais a mais em 24 meses.

Mesmo assim, o meio de conectividade com a internet preferido pelos brasileiros consultados segue sendo a conexão Wi-Fi, apontada como a mais utilizada por 84% dos que responderam ao estudo. As redes de dados móveis são apontadas como preferenciais por apenas 16% das pessoas.

Outro fator que demonstra o uso intenso das funcionalidades permitidas pelos smartphones e também pelos aplicativos de troca de mensagens instantâneas é o hábito de compartilhar com frequência fotos ou vídeos. Mais de dois terços dos brasileiros participantes (82%) afirmam compartilhar imagens nesses aplicativos ao menos uma vez por semana e 75% compartilham semanalmente vídeos pelo smartphone.

“Pouco interesse” por APPs

Os brasileiros consultados pela Global Mobile Consumer Survey 2017 parecem não demonstrar grande interesse em acumular uma quantidade grande de aplicativos em seus aparelhos. Quase metade deles (48%) indicou “não ver necessidade de ter mais APPs”. Outro fator que restringe a aquisição de APPs, citado por 39% dos consultados, é a falta de memória para armazenamento. Outros 10% dizem utilizar-se do navegador de internet para ter o a facilidades oferecidas por alguns APPs e 5% não querem gastar mais com isso.

Hábitos de compra de aparelhos

Apesar de estar constantemente conectado, o brasileiro ainda prefere adquirir seu smartphone em lojas físicas. De acordo com a Global Mobile Consumer Survey 2017, 42% (mesmo percentual de 2016) dos participantes da pesquisa compraram seu aparelho atual em lojas físicas, contra 33% (35% no ano ado) daqueles que o adquiriram em estabelecimentos online.

Entre os estabelecimentos físicos, a preferência foi por lojas varejistas de produtos eletrônicos (33%), seguidas por lojas de departamentos (24%), vendedores exclusivos de telefonia celular (12%), pontos de vendas dos fabricantes (9%), operadores de telefonia móvel (também 9%) e supermercados (6%). Já os estabelecimentos online preferidos foram: lojas de departamentos (38%); lojas varejistas de produtos eletrônicos (25%); sites de e-commerce (10%); supermercados (8%); lojas dos fabricantes (5%); vendedores exclusivos de telefonia celular (4%); e operadores de telefonia móvel (1%).

Em relação aos hábitos gerais de compras, 56% dos brasileiros consultados afirmaram realizar pesquisas online sobre produtos ou serviços pelo menos uma vez por semana. Já 18% do total de respondentes efetivamente realizam no mínimo uma compra de produto por semana.

Smartphone “financeiro”

O estudo detalha a tendência de crescimento do uso do smartphone para realização de operações bancárias pelos brasileiros, já apurada pela Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2017 – produzida pela Deloitte em parceria com a Federação Brasileira de Bancos –, que concluiu que o mobile banking é atualmente o canal preferido pelo brasileiro para realizar transações, com 34% do total.

De acordo com Global Mobile Consumer Survey 2017, quando as pessoas pretendem fazer transferências de dinheiro, os aplicativos de bancos são os preferidos (com 67% das citações). A seguir, vêm os provedores de transferências online de recursos (28%), aplicativos de outras instituições financeiras (19%) e solução do Facebook (11%).

Quando a questão apresentada aos participantes foi relacionada a seus hábitos de uso de serviços financeiros pelo navegador de internet ou pelos aplicativos de seu smartphone, 46% das pessoas disseram que consultam seu saldo, 31% realizam algum outro tipo de operação, 20% concluem uma transferência de dinheiro para outra pessoa no Brasil e 13% realizam transferências internacionais de recursos ao menos uma vez por semana.

Sobre a pesquisa

Além do Brasil, a Global Mobile Costumer Survey 2017 foi realizada concomitantemente em outros 21 países: Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Canadá, China, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Holanda, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Reino Unido, Rússia, Suécia e Turquia.

Para apurar os resultados sobre hábitos de consumo de tecnologias móveis, a Deloitte consultou por meio de questionários eletrônicos mais de 40.000 pessoas, de 18 a 55 anos, das quais 2.000 do Brasil.

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Centro de João Pessoa conta com feijoada no almoço, às sextas e sábado

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O Centro Histórico de João Pessoa, com todo o seu charme atemporal e rica atmosfera cultural, ganha um novo motivo para ser visitado: a feijoada do Loca como tu Madre Centro. Servida às sextas e sábados, a partir das 11h30, a especialidade combina o sabor autêntico de um clássico brasileiro com o cuidado e a criatividade já conhecidos na cozinha do Loca como tu Madre.
Por R$39, os clientes podem desfrutar de uma refeição  que reúne feijão preto e carnes selecionadas, arroz branco, farofa, torresmo crocante, vinagrete, laranja  e uma couve refogada.
Localizado na Avenida General Osório, 122, no Centro, o Loca Centro une a essência histórica do ambiente  com a proposta jovial e arrojada da marca para que os clientes desfrutem de momentos de refeição, música e pôr do sol.
Para mais informações e reservas, @loca.centro.

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Pix parcelado: nova modalidade vai contemplar pequenos negócios

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Redação do Portal da Capital
O principal meio de pagamento entre clientes e pequenos negócios vai contar, a partir do mês de setembro, com uma nova opção que permitirá o parcelamento de valores no momento de realizar compras. Essa nova condição, que foi anunciada pelo Banco Central, possibilitará a transação (inclusive transferências) de forma parcelada, assim como acontece com o uso de cartões de crédito, enquanto o recebedor terá o ao valor pago de forma imediata.
A opção do Pix parcelado estará disponível para uso apenas no mês setembro deste ano, mas já se destaca pela ampliação do método de pagamento utilizado por 99% dos pequenos negócios paraibanos, conforme dados da oitava edição da “Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios”, produzida e divulgada pelo Sebrae.
De acordo com a analista técnica do Sebrae/PB, Socorro Oliveira, a novidade surge como uma alternativa para consolidar ainda mais o serviço, considerando principalmente a sua condição de praticidade para clientes e empreendedores. “O uso do Pix tem ganhado espaço no ambiente de negócios e hoje é uma realidade comum para todos. Essa nova opção surge como uma alternativa para potencializar ainda mais esse cenário de inovação e facilitar os processos de transações financeiras entre clientes e empreendedores”, destaca.
O processo para pagamento através do Pix parcelado é simples e será disponibilizado aos usuários de instituições financeiras como opção no momento de efetuar compras ou contratar algum serviço. Neste caso, o pagador definirá o valor da transação e depois indica o número desejado de parcelas.
Ao optar pelo parcelamento, o usuário autoriza o desconto do valor da parcela para desconto em conta-corrente e o beneficiário recebe o valor integral de forma imediata. Diferente da transação tradicional, nessa modalidade será efetuada a cobrança de uma taxa de juros.

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Arquitetura afetiva: tendência cria espaços acolhedores e que promovem emoções

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Redação do Portal da Capital

Espaços que despertam emoções, ambientes acolhedores e que promovem conexões. Para além da estética, a arquitetura tem vivido um novo momento com novas funções e tendências. Entre elas, se destaca a arquitetura afetiva, que humaniza o projeto e prioriza o conforto.

Estudiosos da arquitetura afetiva apontam que espaços influenciam o bem-estar emocional, o comportamento e até as relações. Assim, os ambientes projetados proporcionam segurança, identidade e pertencimento.

Apesar de muito utilizado na etapa da decoração e acabamento, o princípio também é aproveitado durante a construção. Em João Pessoa, a MGA Construções, empresa paraibana de construção civil, explora a arquitetura afetiva no conceito dos empreendimentos e também na idealização das áreas comuns dos prédios.

A escolha do local onde o prédio será instalado já impacta nos efeitos da moradia; na MGA, a maior parte dos empreendimentos estão localizados próximos à praia e parques – a conexão com o verde e a brisa do mar já trazem benefícios. É o caso do ‘Sens’. Em construção próximo ao Parque Parahyba 2 e 4, o prédio foi pensado para que moradores possam experimentar sensações de bem-estar e conforto.

Materiais, tons e formas foram projetados para despertar os sentidos e promover acolhimento por dentro e por fora. No 18º andar do empreendimento há o ‘Sens Experience’, uma área com coworking, fun run, terraço view e cozinha gourmet, tornando as atividades experiências sensoriais, com conexão emocional e inspiração, evocando emoções positivas e incentivando a criação de vínculos em uma vista privilegiada de João Pessoa.

O Sens tem a do arquiteto Ricardo Nogueira, que destaca ainda as formas e cores utilizadas no projeto, que redefine a paisagem e oferece uma experiência única. O paisagismo foi elaborado pelo Estúdio Lago. Com a presença de plantas, floreiras, vasos e peças, os espaços internos e externos promovem contato constante com a natureza. Próximo a parques, praia e de estabelecimentos como Parahyba Mall, Ville des Plantes, escolas e farmácias, o edifício possuirá 27 andares, uma área de lazer completa e apartamentos de 68 a 155 m² — todos com posição nascente, priorizando as condições de iluminação, ventilação e vista privilegiada.

Além do Sens, a MGA conta com os lançamentos ‘Makai’ e ‘Soho’, também com elementos sensoriais, voltados para criar momentos e fazer o pertencimento ser parte da rotina. A construtora ainda possui em construção o Mondo, também no Jardim Oceania, com apartamentos de 28m² a 62 m², próximo ao mar.

Sobre a MGA – A MGA é uma construtora paraibana, com sede em João Pessoa, e 18 anos de experiência no mercado da construção civil. Destacando-se pela entrega de projetos que combinam conforto, segurança e qualidade de vida, a empresa possui empreendimentos nos principais bairros de João Pessoa.

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